“Pelo que Deus os abandonou às paixões infames. Porque até as suas mulheres mudaram o uso natural, no contrário à natureza. E, semelhantemente, também os varões, deixando o uso natural da mulher , se inflamaram em sua sensualidade uns para com os outros, varão com varão, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a recompensa que convinha ao seu erro”. Rm 1.26,27
Tramita no Senado Federal um Projeto de Lei que versa sobre a reforma do Código Penal Brasileiro que entre outros “absurdos” pretende legalizar a criminalização da homofobia de forma mais severa que no (Projeto de Lei da Câmara) PLC 122, passando ela a ser agravante em todos os tipos de crimes. No PLS (Projeto de Lei do Senado) está explícito que falar da homossexualidade poderá ser considerado até mesmo crime contra a humanidade, um dos mais terríveis crimes.
Como disse na palavra pastoral da semana passada, nas próximas eleições municipais todos os membros e congregados da Igreja, como cidadãos, têm o direito e a liberdade de escolher, através do voto, os seus representantes conforme a sua consciência e suas preferências. Porém, não é demais lembrar que, como Igreja do Senhor, temos princípios e valores que devem ser preservados por todos nós.
É bem verdade que o prefeito e os vereadores não têm voto nos projetos que tramitam no Congresso Nacional, mas dentro do sistema político vigente, por estarem mais próximos das bases eleitorais, eles tanto podem receber cobrança dos seus eleitores, quanto podem fazer “pressão” junto aos parlamentares federais.
Portanto, quero aconselhar aos meus amados irmãos, membros e congregados da nossa IEADERN, que na hora de exercerem o seu legítimo dever de votar procurem saber se o candidato que você está escolhendo tem os valores de família que estão de acordo com a Bíblia Sagrada ou se, por exemplo, ele defende o casamento entre pessoas do mesmo sexo.
A decisão de escolher um candidato é individual. Porém, as consequências podem vir de forma que afete toda a coletividade.
“Para que todos sejam um”
Martim Alves da SilvaPastor Presidente
FONTE: Boletim Semanal da IEADERN, n° 968 – Setembro 2012
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