A marca da besta chegou
Com a ideia de proteger seus dados na internet, a tatuagem criada pela Google traz uma criptografia capaz de proteger informações e a mesmo tempo liberar seu acesso a tudo que requer senha pela internet;
Contas de e-mail, celular e transações comerciais seriam autenticadas pelo corpo.
É difícil pensar em viver sem internet e celular nos dias de hoje. Contudo, difícil imaginar que só poderemos acessá-los usando “tatuagem eletrônicas”, capazes de criptografar senhas. E elas devem se tornar realidade muito em breve. Regina Dugan, diretora da divisão de projetos especiais da Motorola, que hoje pertence ao Google, mostrou em uma entrevista recente que isso já existe.
A empresa gigante e uma das mais influentes do mundo divulgou recentemente que o instituto MC10 (da Motorola) e as equipes de engenheiros da Google já possuem um protótipo do que deve aposentar de vez as senhas.
Rápida e eficiente para a autenticação de usuários que desejam usar seus celulares e acessar seu e-mail, a própria diretora já tem uma marca tatuada em seu braço. “Alguns jovens provavelmente não gostariam de usar um relógio, mas com certeza fariam uma tatuagem dessas apenas para chatear seus pais”, justifica.
Ao mesmo tempo, Dennis Woodside, CEO da Motorola, explica que os pequenos circuitos eletrônicos são flexíveis e podem ser fixados em qualquer parte do corpo. Essas tatuagens foram desenvolvidas primeiramente para o uso médico, mas as empresas de tecnologia acreditam que elas podem servir como o meio mais seguro para evitar fraudes e roubos em transações eletrônicas no futuro.
Regina mostrou ainda que estão trabalhando numa outra opção inovadora, chamada de “autenticação vitamínica”; Trata-se de uma pílula que traz consigo um minúsculo equipamento que pode transmitir senhas, fazendo com que o corpo do usuário seja um “token”. Desse modo seria possível não apenas abrir contas de e-mail e celulares mas também caixas eletrônicos e automóveis com computador de bordo.
Regina ainda justifica que não faz sentido usar um sistema de autenticação em vestimentas, que poderiam ser roubadas ou copiadas. Por isso, a tatuagem ou a pílula chamada de Proteus Digital Health, já estão patenteadas e receberam a aprovação do Food and Drug Administration, órgão regulador americano. Elas já estão sendo testadas e os resultados até agora tem animado seus criadores. Com informações de VEJA e Tech Tudo.
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Abolição do dinheiro pode se tornar uma realidade na suécia
Em muitos países europeus, os cartões de débito e crédito e as transferências online já substituíram odinheiro em espécie. Na Suécia, o debate é sobre quando será extinta a necessidade de se carregar dinheiro.
Um dos benefícios apontados é reduzir a delinquência, em especial os assaltos. “Se pudermos reduzir a quantidade de dinheiro que circula nos bancos e na sociedade, também reduziremos os roubos”, afirmou Marie Look, do sindicato dos bancários. “Quando abandonarmos totalmente o dinheiro, não haverá mais roubos, porque não fará sentido assaltar um banco que não tenha nada para ser levado”.
Desde 2010 há uma campanha pelo fim do dinheiro no país que conta, inclusive, com o apoio de famosos, como o ex-membro do grupo Abba, Bjorn Ulvaeus. Ele disse: “Não há razão prática clara, até onde eu possa ver, para continuar usando notas e moedas. O que existe são óbvias vantagens de se desfazer delas. A Suécia poderia ser o primeiro país do mundo a adotar essa medida”.
A Suécia, curiosamente, foi o primeiro país europeu a introduzir as notas guardadas em bancos, em 1661. Agora pode liderar a Europa para se livrar-se delas. Sendo um país que convive com a alta tecnologia, em breve o dinheiro digital deve ser uma realidade.
Na maioria das cidades suecas, os ônibus já não aceitam dinheiro. Os passes são pré-pagos ou adquiridos com uma mensagem de texto de telefone celular. Um número crescente de empresas só aceitam cartões, e algumas agências bancárias só fazem transações eletrônicas.
O declínio no uso do dinheiro é perceptível até mesmo nos templos religiosos, como na Igreja de Karlshamn, sul da Suécia. O pastor Johan Tyrberg recentemente instalou um leitor de cartões para tornar mais fácil a vida dos fiéis que desejam fazer oferendas.
“As pessoas vinham até mim muitas vezes e diziam que não tinham dinheiro, mas ainda assim gostariam de doar”, diz Tyrberg.
Cédulas e moedas representam apenas 3% da economia da Suécia, em comparação com uma média de 9% nos países da zona do Euro e de 7% nos EUA, de acordo com o Banco de Compensações Internacionais, organização que reúne os bancos centrais do mundo.
A prevalência de transações eletrônicas – e o rastro digital que geram – pode ser um problema para muitos por violar a “privacidade” das transações em dinheiro vivo.
Oscar Swartz, fundador do maior provedor de Internet da Suécia, Banhof, diz que uma economia totalmente digital sempre deixará um “rastro” dessas transações. Ele apoia a ideia de acabar com o dinheiro, mas ressalta: “A pessoa deve ser capaz de gastar seu dinheiro sem ser rastreado o tempo todo”, diz ele.
Um passo importante foi dado pela empresa sueca iZettel, que desenvolveu um sistema onde qualquer telefone celular do tipo smartphone funcione como uma “carteira virtual”. Os maiores bancos da Suécia devem lançar ainda este ano seu próprio sistema, que permite aos clientes transferir dinheiro em tempo real usando seus telefones.
A maioria dos especialistas acredita que o dinheiro da forma como conhecemos dentro em breve poderá ser um artigo raro na Europa, um produto em verdadeiro “perigo de extinção”.
Os especialistas em profecias há muito indicam que o cumprimento de Apocalipse 13:16 viria pela substituição do dinheiro por um sistema eletrônico, entendido assim: “A todos, os pequenos e os grandes e os ricos e os pobres, os livres e os escravos, faz que lhes seja dada certa marca sobre a mão direita ou sobre a fronte (testa), para que ninguém possa comprar ou vender, se não aquele que tem a marca, o nome da besta ou o número do seu nome”.
Pastor Julio Fonseca
Ida Gospe
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